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sábado, 23 de julho de 2016

Os nossos objetivos para os anos iniciais do Ensino Fundamental, são: desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social para agir com perseverança na busca do conhecimento; compreender a cidadania como participação social, política, assim como o exercício de direitos e deveres políticos, sociais e civis, adotando no dia-a-dia atitudes de solidariedade, cooperação e repúdios às injustiças, respeito ao outro e exigindo para si mesmo respeito utilizar as diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir as produções culturais em contextos, públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação; perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente; posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais; saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. A conquista dos objetivos propostos para os anos iniciais do Ensino Fundamental depende de uma prática educativa que tenha como eixo à formação de um cidadão autônomo e participativo. Na visão aqui assumida, os alunos constroem significados a partir de múltiplas e complexas interações. Cada aluno é sujeito de seu processo de aprendizagem, enquanto o professor é mediador na interação dos alunos com os objetos de conhecimento; o processo de aprendizagem compreende também a interação dos alunos entre si, essencial a sociabilização. Há determinadas considerações a fazer a respeito do trabalho em sala de aula, que extravasam as fronteiras de um tema ou área de conhecimento. Estas considerações evidenciam que o ensino não pode estar limitado ao estabelecimento de um padrão de intervenção homogênea e idêntica para todos os alunos. A prática educativa é bastante complexa, pois o contexto da sala de aula traz questões de ordem afetiva, emocional, cognitiva, física e de relação pessoal. A dinâmica da sala de aula é tal que mesmo uma aula planejada, detalhada e consistente dificilmente ocorre conforme o imaginado e diversas outras variáveis interferem diretamente na dinâmica prevista. A seguir, são apontados alguns tópicos sobre a didática que consideramos essenciais em educação: 1. AUTONOMIA A autonomia refere-se à capacidade de posicionar-se, elaborar projetos pessoais e participar enunciativa e cooperativamente de projetos coletivos, ter discernimento, organizar-se em função de metas aceitas, governar-se, participar da gestão de ações coletivas, estabelecer critérios e eleger princípios éticos, etc. Como no desenvolvimento de outras capacidades, a aprendizagem de determinados procedimentos e atitudes, tais como planejar a realização de uma tarefa, identificar formas de resolver um problema, formular boas perguntas e boas respostas, levantar hipóteses e buscar meios de verificá-las, validar raciocínios, resolver conflitos, cuidar da própria saúde e da dos outros, colocar-se no lugar do outro para melhor refletir sobre uma determinada situação, considerar as regras estabelecidas é o instrumento para a construção da autonomia. O desenvolvimento da autonomia depende de suportes materiais, intelectuais e emocionais. No início da escolaridade, a intervenção do professor é mais intensa na definição desses suportes: tempo e forma de realização das atividades, organização dos grupos, materiais a serem utilizados, resolução de conflitos, cuidados físicos, estabelecimento de etapas para a realização de atividades. Também é preciso considerar tanto o trabalho individual como o coletivo-cooperativo. O individual é potencializado pelas exigências feitas aos alunos para que se responsabilizem por suas ações, suas idéias, suas tarefas, pela organização pessoal e coletiva, pelo envolvimento com o objeto de estudo. O trabalho em grupo ao valorizar a interação como instrumento de desenvolvimento pessoal, exige que os alunos considerem diferenças individuais, tragam contribuições, respeitem as regras estabelecidas, proponham outras atitudes que propiciam o desenvolvimento da autonomia na dimensão grupal. 2. DIVERSIDADE A educação escolar deve considerar a diversidade dos alunos como elemento essencial a ser tratado para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem. Atender necessidades singulares de determinados alunos é estar atento à diversidade: é atribuição do professor considerar a especificidade do indivíduo, analisar suas possibilidades e avaliar a eficácia das medidas adotadas. Dessa forma, a atuação do professor em sala de aula deve levar em conta fatores sociais, culturais e a história educativa de cada aluno, como também características pessoais de déficit sensorial, motor ou psíquico, ou de superdotação intelectual. Deve-se dar atenção especial ao aluno que demonstrar a necessidade de resgatar a auto-estima. Trata-se de garantir condições de aprendizagem a todos os alunos, seja através de incrementos na intervenção pedagógica ou de medidas extras que atendam às necessidades individuais. 3. INTERAÇÃO E COOPERAÇÃO Um dos objetivos da educação escolar é que os alunos aprendam a assumir a palavra enunciada e a conviver em grupo de maneira cooperativa e produtiva. Dessa forma, são fundamentais as situações em que possam aprender a dialogar, a ouvir o outro e ajudá-lo, a pedir ajuda, aproveitar críticas, explicar um ponto de vista, coordenar ações para obter sucesso em uma tarefa conjunta, etc. É essencial aprender procedimentos dessa natureza e valorizá-los como forma de convívio escolar e social. Assim, a organização das atividades que favoreçam a fala e a escrita como meios de reorganização e reconstrução das experiências compartilhadas pelos alunos ocupa papel de destaque no trabalho de sala de aula. A comunicação propiciada nas atividades em grupo levará os alunos a perceberem a necessidade de dialogar, resolver mal-entendidos, ressaltar diferenças e semelhanças, explicar e exemplificar, apropriando-se de conhecimentos. 4. DISPONIBILIDADE PARA A APRENDIZAGEM Para que uma aprendizagem significativa possa acontecer, é necessária a disponibilidade para o envolvimento do aluno na aprendizagem, o empenho em estabelecer relações entre o que já sabe e o que está aprendendo, em usar os instrumentos adequados que conhece e dispõe para alcançar a maior compreensão possível. Essa aprendizagem exige uma ousadia para se colocar problemas, buscar soluções e experimentar novos caminhos, de maneira totalmente diferente da aprendizagem mecânica na qual o aluno limita seu esforço apenas em memorizar ou estabelecer relações diretas e superficiais. A disposição para a aprendizagem não depende exclusivamente do aluno, demanda que a prática didática garanta condições para que essa atitude favorável se manifeste e prevaleça. A intervenção do professor precisa, então garantir que o aluno conheça o objetivo da atividade, situe-se em relação à tarefa, reconheça os problemas que a situação apresenta, e que seja capaz de resolve-los. Para tal, é necessário que o professor proponha situações didáticas com objetivos e determinações claros, para que os alunos possam tomar decisões pensadas sobre o encaminhamento de seu trabalho, além de selecionar e tratar ajustadamente os conteúdos. A complexidade da atividade também interfere no envolvimento do aluno. Um nível de complexidade elevado, ou muito baixo, não contribui para a reflexão e o debate, situação que indica a participação ativa e compromissada do aluno no processo de aprendizagem. As atividades propostas precisam garantir organização e ajustes às reais possibilidades dos alunos, de forma que cada uma não seja nem muito difícil, nem muito fácil. Os alunos devem poder realiza-las numa situação desafiadora. Aprender é uma tarefa árdua na qual se convive o tempo inteiro com o que ainda não é conhecido. Para o sucesso, é fundamental que exista uma relação de confiança e respeito mútuo entre professor e aluno de modo que a situação escolar possa dar conta de todas as situações afetivas. Quando não se instaura na classe um clima favorável de confiança, compromisso e responsabilidade, os encaminhamentos do professor ficam comprometidos. 5. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO A consideração do tempo como variável que interfere na construção da autonomia permite ao professor criar situações em que o aluno possa progressivamente controlar a realização das atividades. Através de erros e acertos, o aluno toma consciência de suas possibilidades e constrói mecanismos de auto-regulação que possibilitam decidir como alocar seu tempo. Por isso são importantes as atividades em que o professor seja somente um orientador do trabalho, cabendo aos alunos o planejamento e a execução, o que os levará a decidir e vivenciar o resultado de suas decisões sobre o uso do tempo. As aulas se organizam por áreas com professores e tempo previamente estabelecido (horário escolar). É interessante pensar que uma maneira de otimizar o tempo escolar é organizar aulas duplas, pois assim o professor tem condições de propor atividades em grupo que demandam maior tempo. (aulas curtas tendem a ser expositivas). 6. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO A organização do espaço reflete a concepção metodológica adotada pelo professor e pela escola. É preciso que as carteiras sejam móveis, que as crianças tenham acesso aos materiais de uso freqüente, as paredes sejam utilizadas para exposição de trabalhos individuais e coletivos, desenhos, murais. Nessa organização é preciso considerar a possibilidade de os alunos assumirem a responsabilidade pela decoração, ordem e limpeza da classe. Quando o espaço é tratado dessa maneira, passa ser objeto de aprendizagem e respeito. É importante salientar que o espaço de aprendizagem não se restringe à escola, sendo necessário propor atividades que ocorram fora dela. (passeios, excursões, teatro, visitas a fábricas, etc.). No dia-a-dia deve-se aproveitar os espaços externos para realizar atividades cotidianas como ler, contar histórias, fazer desenho de observação, buscar materiais, etc. A organização do tempo e espaço refletem a concepção pedagógica e interferem diretamente na construção da autonomia. 7. SELEÇÃO DE MATERIAL Todo o material é fonte de informação, mas nenhum deve ser utilizado com exclusividade. É importante haver diversidade de material para que os conteúdos sejam tratados de maneira mais ampla possível. O livro didático não deve ser o único material a ser utilizado. Materiais de uso social freqüente são ótimos recursos de trabalho, pois os alunos aprendem sobre algo que tem função social real e se mantêm atualizados sobre o que acontece no mundo, estabelecendo o vínculo necessário entre o que é aprendido na escola e o conhecimento extra-escolar. A utilização de materiais diversificados como jornais, revistas, folhetos, propagandas, computadores, calculadoras, filmes, faz o aluno sentir-se inserido no mundo à sua volta. AVALIAÇÃO Compreendemos a avaliação como: elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino; conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma; conjunto de ações que busca obter informações sobre o que foi aprendido e como; elemento de reflexão contínua para o professor sobre a sua prática educativa; instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades; ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho. Para obter informações em relação aos processos de aprendizagem é necessário considerar a importância de uma diversidade de instrumentos e situações, para possibilitar, por um lado, avaliar as diferentes capacidades e conteúdos curriculares em jogo e, por outro lado, contrastar os dados obtidos e observar a transferência das aprendizagens em contextos diferentes. É fundamental a utilização de diferentes códigos como o verbal, o oral, o escrito, o gráfico, o numérico, o pictórico, de forma a se considerar as diferentes aptidões dos alunos. O professor pode realizar a avaliação através de: observação sistemática: acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos, utilizando alguns instrumentos, como registro em tabelas, lista de controle, ficha de avaliação instrumental (lição de casa e desempenho), diários de classe e outros; análise das produções dos alunos: considerar a variedade de produções realizadas pelos alunos, para que se possa ter um quadro real das aprendizagens conquistadas; atividades específicas para a avaliação: nestas os alunos devem ter objetividade para expor sobre um tema, ao responder algumas questões. Para isso é importante, em primeiro lugar, garantir que sejam semelhantes às situações de aprendizagem comumente estruturadas em sala de aula; em segundo lugar, deixar claro para os alunos o que se pretende avaliar. Os critérios de avaliação têm um papel importante, pois explicitam as expectativas de aprendizagem, considerando objetivos e conteúdos propostos para a área e ano, a organização lógica e interna dos conteúdos, as particularidades de cada momento da escolaridade e as possibilidades de aprendizagem decorrentes de cada etapa do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social em uma determinada situação, na qual os alunos tenham boas condições de desenvolvimento do ponto de vista pessoal e social. É importante assinalar que os critérios de avaliação representam as aprendizagens imprescindíveis ao final de cada etapa e possíveis à maioria dos alunos submetidos às condições de aprendizagem propostas. Os critérios não expressam todos os conteúdos que foram trabalhados, mas apenas aqueles que são fundamentais para que se possa considerar que um aluno adquiriu as capacidades previstas de modo a poder continuar aprendendo nas etapas subseqüentes, sem que seu aproveitamento seja comprometido

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Um amor realmente faz falta.
Não precisa ser o grande amor, mas que seja sublime o repartir das alegrias e forte o dividir as tristezas.
Um amor que faça companhia e seja companheiro. Um amor que nem precisa estar junto todo dia, mas que seja sempre motivo de paz, harmonia e alegria.
Não precisa ser o ideal, mas que seja real. Não precisa ser encantado, mas que seja capaz de encantar. Não precisa ser pra toda hora, mas que seja para aquela hora... Que a presença se faz importante e assim se transforme pra vida inteira. Um amor que não precisa ser uma obra prima, mas que a quatro mãos possam juntos pintar uma só obra de arte com o pincel dos sonhos, das fantasias e as tintas do coração.
Todos querem um amor, ternura, cumplicidade, carinho, fidelidade, respeito e afeto... Assim... Simples e direto. Apenas um amor.
Não importa o tamanho e a intensidade, basta que ele seja de verdade.
Não importa a embalagem que o envolve. O amor tem que ter conteúdo, mesmo que às vezes lhe pareça até miúdo, mas nós é que fazemos crescer, como uma flor, que seu botão, cultivado com carinho, se transforma na mais bela das rosas, com doce perfume e intensa cor. É assim, quando queremos um amor.
"Cultive o amor, assim você vai ver que viver é uma grande brincadeira de ser feliz... E basta ser amor!" (JLV)
bom dia

quinta-feira, 7 de julho de 2016

abra a janela de sua alma:
aprendi muitas coisas ...uma delas é q é preciso VIVER e ñ apenas EXISTIR..
Que homens e mulheres são como os vinhos, os ruins azedam com o tempo e os bons melhoram.
Aprendi q os velhos acreditam em tudo, os adultos desconfiam d tudo e os jovens acham q sabem d tudo.
Aprendi a ñ falar tudo q sei, e muito menos acreditar em tudo q me falam, e q trabalhar é bom.
Aprendi a pensar como um sábio, mas a falar como as pessoas simples...E q se ainda estou viva, é pq não cumpri minha missão.
Aprendi q ninguém é tão grande q ñ possa aprender, ou tão pequeno q ñ possa ensinar e q família é o alicerce de tudo.
Acima d tudo aprendi, q ñ basta apenas conquistar sabedoria, é preciso usá-la!!!
Que vc tenha sempre de tudo que esteja precissando!
mas lembre-se que nada vem do nada , sempre temos que procurar e lutar para consegui tal coisas!
é ai que esta o gosto da conquista dos sonhos!
e nunca desanime , pois tudo tem seu tempo e sua hora de estar e de ser seu!


Bom dia a todos

quarta-feira, 29 de junho de 2016

bom dia a todos

terça-feira, 7 de junho de 2016

O que é ser Amigo?
É difícil de Explicar,
impossivel descrever,
Mas se alguém perguntar,
Não terei dúvidas
em responder,
Ser amigo é ser Você!

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Temos que fazer sempre um inventário das nossas alegrias.
Não podemos omitir nada por ser pequeno ou comum o que
acontece em nosso cotidiano, pois sentiremos falta dessas
coisas comuns, se as não tivessemos.
Esquecer nossas queixas e aborrecimentos prediletos, gastemos
um momento para esquecer as coisas tristes, nos mantendo firmes
com pensamentos de magnanimidade, nos lembrando de todos os
atos de bondade que recebemos de outros, e, aqueles que apenas
observamos.
O cultivo do amor parece uma arte perdida, porém quando
conhecemos as leis espirituais tudo se torna possível, quando á fé
se torna um hábito, conseguimos ver o quanto a vida é bela e o
quanto podemos desfrutá-las.

terça-feira, 24 de maio de 2016

bom dia se luz!!!