Distante, longe de você,
Tentei esquecer o amor,
Que floriu entre nós.
Nem a distância foi capaz
De destruir na raiz, o nó,
Deste amor fincado com pás.
Amor perdoa a este errado,
Que não sentiu o teu valor
E a brandura do teu amor.
Os seus gestos de carinhos,
Tem a sutileza dos Cravinhos.
Perdoa-me pela minha estupidez
E pela minha insensatez...
Eu curei o meu lado mau:
À distância, falou da felicidade,
Joguei fora a minha falsidade.
A tua volta é o remédio da dor,
Da claridade na minha escuridão.
Não sobreviverei sem o teu perdão.
Fala-se de uma segunda chance,
Nessa voz cândida eu acredito:
Você me dará outra vez o infinito?
Benjamines
